SETE ESCOLAS ESTADUAIS ADOTARÃO MODELO CÍVICO-MILITAR NA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE A PARTIR DO 2º SEMESTRE

Sete escolas estaduais do Oeste Paulista irão adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo semestre deste ano. As unidades ficam em Dracena (SP), Junqueirópolis (SP), Martinópolis (SP), Panorama (SP), Presidente Prudente (SP), Presidente Venceslau (SP) e Rancharia (SP). A lista foi divulgada na tarde desta segunda-feira (28) pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP).

Escolas estadual que terão modelo cívico-militar no Oeste Paulista

Alfredo Machado Dracena (SP)

Professor Geraldo Pecorari Junqueirópolis (SP)

Coronel João Gomes Martins Martinópolis (SP)

João Brasio Panorama (SP)

Teófilo Gonzaga da Santa Cruz Presidente Prudente (SP)

Antonio Marinho de Carvalho Filho Presidente Venceslau (SP)

José Giorgi Rancharia (SP)

Fonte: Seduc-SP

A lista final das unidades que aderiram ao Programa das Escolas Cívico-Militares (ECM) será publicada pela Seduc-SP, nesta terça-feira (29), no Diário Oficial do Estado (DOE).

Após a realização de três rodadas de consulta pública com 302 comunidades que manifestaram, no ano passado, interesse no modelo, foram definidas as 100 escolas que iniciarão as atividades a partir do segundo semestre de 2025. A previsão é de que 50 mil estudantes sejam afetados.

Segundo a Seduc-SP, os objetivos das consultas públicas foram ouvir a comunidade escolar e garantir a transparência do processo. Tiveram direito a voto mãe, pai ou responsável pelos alunos menores de 16 anos de idade; estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária; e professores e outros profissionais da equipe escolar.

A votação a favor do modelo foi contabilizada quando a escola alcançou o quórum mínimo (50% mais um) e registrou, pelo menos, 50% mais um dos votos válidos. Cada voto foi computado apenas uma vez. Ou seja, as unidades que tiveram 2ª e 3ª rodadas só puderam contar com os votos de quem não havia votado na rodada anterior.

No total, foram computados mais de 106 mil votos da comunidade escolar, dos quais 87% a favor da implantação do programa. Três escolas aprovaram a proposta com 100% dos votos válidos.

Na primeira votação, em março, 70 unidades optaram a favor da adesão. Na segunda rodada, em abril, 35 escolas se juntaram à lista inicial. Na terceira, e última, mais 27 votaram pela escolha do modelo. Ao fim, 132 comunidades aprovaram a implantação, quatro reprovaram e 166 não atingiram quórum mínimo nas três rodadas da consulta pública.

Como o número foi superior à meta de 100 escolas previstas para 2025, a Seduc-SP adotou critérios de seleção. Entre eles: existência de pelo menos uma escola por município, o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) e o resultado no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).

O programa será implantado em unidades de 89 municípios paulistas, 80 deles com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual e 37 abaixo da média nacional.

As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, definido pela Secretaria da Educação. A Seduc-SP também será responsável pelo processo de seleção dos monitores.

Caberá à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino possam estar envolvidos.

G1

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